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FAMEMA 2024: História

26. (FAMEMA 2024) Os oficiais de governo, justiça, fazenda e guerra que vinham da Espanha, com pouco ou nenhum conhecimento da realidade americana, encontravam-se submersos em uma sociedade pluriétnica, multilinguística e, apesar dos esforços de catequização, multicultural.

(Manuel Rivero Rodríguez. La España del siglo de oro, 2023. Adaptado.)

Segundo o excerto, a sociedade colonial hispano-americana, no final do século XVI e início do XVII, era definida

  1. pela abolição da igualdade social indígena devido à ação cultural espanhola e cristã.
  2. pelo fracasso do domínio espanhol sobre as minas de prata e os homens americanos.
  3. pelos grupos socioculturais homogêneos de espanhóis e de povos originários.
  4. pelo encontro de tradições históricas de procedências díspares e intercontinentais.
  5. pelas relações pacíficas entre os conquistadores e o conjunto das nações originárias.

27. (FAMEMA 2024) A emancipação gradual dos escravizados que já fora proposta por José Bonifácio e outros, na época da Independência, somente começou a ser realizada cinquenta anos mais tarde com a Lei do Ventre Livre. A abolição definitiva ocorreu apenas quando a libertação dos escravizados já era praticamente fato consumado.

(Emília Viotti da Costa. “O legado do Império.”

In: Brasil: história, textos e contextos, 2015. Adaptado.)

O excerto faz uma síntese da lentidão das medidas abolicionistas implementadas pelo Império brasileiro (1822-1889), que pode ser explicada

  1. pela ausência de rendimentos monetários da agricultura brasileira de exportação.
  2. pela associação governamental com partidos políticos controlados pela oligarquia rural.
  3. pelo isolamento dos escravizados no interior da sociedade brasileira de homens livres.
  4. pelos vínculos da elite social brasileira com o comércio internacional de escravizados.
  5. pela manutenção da exploração do trabalho compulsório no conjunto do continente americano.

28. (FAMEMA 2024) O fato de que o caipira tenha predominado no plano simbólico da história paulista da primeira metade do século XX, até certo momento com forte presença no imaginário da literatura e das artes, não quer dizer que predominasse, também, na população efetiva, no plano demográfico.

(José de Souza Martins. São Paulo no século XX: primeira metade, 2011.)

O excerto refere-se a uma espécie de contradição entre o plano cultural e a realidade socioeconômica de São Paulo, que se caracterizava, sobretudo,

  1. pela presença de grande número de imigrantes nas atividades econômicas do estado.
  2. pela concentração da mão de obra operária nas grandes indústrias siderúrgicas do estado.
  3. pela oposição de escritores e artistas ao processo acelerado de urbanização do estado.
  4. pela existência da pequena propriedade rural de caipiras nas regiões mais produtivas do estado.
  5. pela diminuição da população em decorrência das crises da economia cafeeira do estado.

29. (FAMEMA 2024) O controle do mercado mundial foi a especificidade do capitalismo britânico. O mercado mundial do século XIX foi uma criação britânica, que o empresariado e o governo britânicos controlaram em conjunto desde o momento de sua formação, durante e imediatamente após as Guerras Napoleônicas, até o momento de sua desarticulação, durante e imediatamente após a Primeira Guerra Mundial.

(Giovanni Arrighi. O longo século XX: dinheiro, poder e as origens do nosso tempo, 2013.)

O período histórico demarcado pelo excerto, das Guerras Napoleônicas à Primeira Guerra Mundial, corresponde, também,

  1. à dissolução do império colonial inglês com os movimentos socialistas e de libertação influenciados pela revolução bolchevista.
  2. à desorganização política das potências capitalistas e economicamente desenvolvidas face ao dinamismo econômico inglês.
  3. ao aprofundamento dos vínculos da industrialização inglesa com os mercados compradores das colônias e dos territórios independentes.
  4. ao controle do Congresso de Viena pelos ingleses e seus prejuízos com a reorganização das fronteiras após o fim da expansão militar francesa.
  5. à emergência da economia inglesa industrializada e dependente de empréstimos de outros países europeus.

30. (FAMEMA 2024) Após a implantação do regime militar, a industrialização cresceu consideravelmente, prescindindo da reforma agrária. Esse fato não foi ocasional, mas consequência de uma escolha. Os governos militares abandonaram a perspectiva de ampliar a demanda através da maior capacidade de consumo da população pobre. Preferiram, em vez disso, incentivar a produção de bens de consumo duráveis — caso típico dos automóveis —, destinados às classes de renda média e alta.

(Boris Fausto. História do Brasil, 2012.)

O excerto sustenta que as políticas governamentais de reforma agrária no Brasil

  1. procuravam conter o deslocamento populacional para as cidades.
  2. objetivavam conter a inflação de gêneros alimentícios de primeira necessidade.
  3. pretendiam racionalizar a produção da pequena propriedade agrícola.
  4. decorriam da constituição de sindicatos rurais de trabalhadores.
  5. estavam ligadas a modelos de desenvolvimento econômico.

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