UEA-SIS-3 2025: História
13. (UEA-SIS-3 2025) No século XVI, a produção açucareira prosperou nas capitanias de Pernambuco e Bahia, tornando-se a principal atividade econômica da América portuguesa, controlada pela metrópole por meio do pacto colonial. Esse sistema de produção teve como pilares
- a manufatura e a produção em pequena escala.
- a produção para exportação e o minifúndio.
- a monocultura e a mão de obra livre.
- a mão de obra escravizada e o latifúndio.
- a rotação de culturas e o consumo interno.
14. (UEA-SIS-3 2025) A Conferência de Estocolmo aconteceu entre os dias 5 e 16 de junho de 1972 e reuniu chefes de Estado de 113 países, além de diversas organizações internacionais governamentais e não governamentais, observadores e jornalistas. Pautou temas como poluição atmosférica e consumo excessivo dos recursos naturais. A partir dela, o dia 5 de junho de cada ano ficou designado como Dia Mundial do Meio Ambiente.
(“‘Uma Só Terra’: Conferência de Estocolmo completa 50 anos”. https://crbio07.gov.br, 05.06.2022. Adaptado.)
O excerto refere-se
- a um marco histórico em relação ao respeito e à visibilidade dos povos indígenas da América.
- a um evento mundial cuja participação do Brasil foi vetada pela ditadura civil-militar vigente no país.
- à continuidade dos debates pela redução da poluição atmosférica que tiveram início com os japoneses em Kyoto.
- à formulação de leis criadas no âmbito internacional para a preservação das diversas formas de vida.
- ao primeiro evento organizado pela ONU para discutir questões ambientais de maneira global.
15. (UEA-SIS-3 2025) O imperador e a burocracia imperial atendiam à essência dos interesses dominantes ao dar tratamento gradativo ao problema da escravidão. Mas assim agiam contrariando, às vezes, os pontos de vista de sua base de apoio. A Lei do Ventre Livre, proposta pelo imperador apesar da oposição quase generalizada dos fazendeiros, é um exemplo disso.
(Boris Fausto. História concisa do Brasil, 2021. Adaptado.)
No Brasil do período imperial, a aprovação dessa lei faz parte do contexto
- de pressões dos cafeicultores pelo retorno do tráfico de escravizados.
- de transição do trabalho escravizado para o trabalho assalariado.
- da perda de apoio político dado ao imperador pela base do exército nacional.
- de condução ao golpe da maioridade pelas constantes crises políticas.
- da exigência inglesa pelo fim do tráfico transatlântico de escravizados no país.
16. (UEA-SIS-3 2025) Canudos incomodou o governo da República e os grandes proprietários de terras da região por uma razão principal: era uma nova maneira de viver no sertão. É certo que o arraial não chegou a representar uma experiência de vida igualitária, mas é certo também que se tratava de uma experiência social e política distinta daquela do governo central republicano. O resultado da produção era dividido entre o trabalhador e a comunidade, a autoridade religiosa do Conselheiro não dependia do reconhecimento da Igreja católica, e Canudos não estava submetido nem aos proprietários de terra nem aos chefes políticos da região — representava um elemento perturbador num mundo dominado pelo latifúndio.
(Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling. Brasil: uma biografia, 2018. Adaptado.)
Segundo o excerto, Canudos perturbou o governo central por
- propor uma lógica de produção com base na reforma agrária nacional.
- organizar paralelamente um exército para atacar as fazendas do sertão.
- dispensar a subordinação aos poderes estabelecidos pelas oligarquias.
- incentivar a adesão ao protestantismo em área de domínio católico.
- criticar a subo
17. (UEA-SIS-3 2025) O trabalhador que foi para a fábrica não era dono de nada que lá existia. Não era dono das matérias-primas nem do dinheiro necessário para comprá-las. [...] Não era dono das máquinas e tampouco dos produtos finais que ajudava a fabricar. Sendo donos apenas de sua força de trabalho, os trabalhadores das primeiras fábricas transformaram-se em operários, empregados de algum dono de fábrica, perdendo sua independência.
(Edgar de Decca e Cristina Meneguello. Fábricas e homens, 2009.)
O excerto descreve
- o desenvolvimento de uma relação de trabalho chamada de comitatus.
- a condição de alienação dos operários em uma economia planificada.
- a passagem da produção nas manufaturas para a industrialização.
- o retorno da utilização da moeda pelos europeus após o feudalismo.
- o aumento da identificação do trabalhador com suas funções laborais.
18. (UEA-SIS-3 2025) O Supremo Tribunal Federal validou, em dezembro de 2023, o uso de créditos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) que incidem sobre mercadorias produzidas na Zona Franca de Manaus (ZFM).
O Amazonas acionou a corte após o Governo de São Paulo questionar esses créditos e alegar queda na arrecadação paulista por conta dos benefícios concedidos às empresas instaladas na ZFM. No entanto, os ministros da Suprema Corte entenderam, de forma unânime, que o Amazonas pode conceder o benefício, dando causa ganha ao estado.
(https://g1.globo.com, 12.12.2023. Adaptado.)
A situação exposta na notícia retrata
- a defasagem das garantias tributárias conferidas no contexto da implantação do neoliberalismo no Brasil.
- uma crise de investimentos públicos que atinge diretamente o agronegócio na Amazônia.
- a falência do sistema federalista devido à centralização política predominante no Brasil.
- uma disputa fiscal brasileira apoiada nas especificidades da industrialização amazonense.
- a aspiração histórica dos paulistas em superar os números da produção industrial amazonense.
19. (UEA-SIS-3 2025) A existência de uma reserva de força de trabalho desempregada é o que Karl Marx chamou exército industrial de reserva. Quaisquer que fossem suas fronteiras históricas, o sistema capitalista sempre criou e manteve um exército industrial de reserva. O capitalismo moderno expandiu-se por todo o mundo, e o mesmo acontece com o seu exército industrial de reserva. As massas famintas do Terceiro Mundo, a importação e subsequente expulsão de “trabalhadores imigrados” pelos países industrializados e a fuga do capital para as regiões onde são baixos os salários são simplesmente manifestações desse fato.
(Tom Bottomore. Dicionário do pensamento marxista, 2013. Adaptado.)
Na concepção marxista de “exército industrial de reserva”, o desemprego
- é uma característica inerente à sociedade capitalista e reproduzida pela acumulação do capital.
- tem início a partir de uma lógica econômica que divide o mundo em três grandes grupos de países.
- é mais percebido em territórios que absorvem números expressivos de trabalhadores imigrantes.
- é uma expressão do potencial dos territórios para o desenvolvimento de um maior contingente militar.
- está presente em todas as organizações socioeconômicas estrategicamente para manter a desigualdade.
20. (UEA-SIS-3 2025) Analise as charges de Toni D’Agostinho
Em um contexto atual de transformações das relações de trabalho, as charges
- valorizam a oportunidade de unir profissionalismo e vínculos familiares.
- ironizam a associação entre trabalho informal e empreendedorismo.
- criticam a redução das jornadas de trabalho para grupos sociais específicos.
- revelam os benefícios conquistados pelos “trabalhadores uberizados”.
- abordam o crescimento das negociações entre patrões e funcionários.