Unesp 2021 - 2ª Fase: Português
2ª Fase - Prova de Conhecimentos Específicos
1. (Unesp 2021) Examine a tira de André Dahmer
Contribui para o efeito de humor da tira o recurso
- ao pleonasmo.
- à redundância.
- ao eufemismo.
- à intertextualidade.
- à metalinguagem
Texto: Questões 2 a 5
2. (Unesp 2021)
O termo que melhor caracteriza o narrador da crônica é
- altruísta.
- devoto.
- hipócrita.
- visionário.
- impulsivo.
3. (Unesp 2021)
O trecho “profetas après coup, post facto, depois do gato morto” (1° parágrafo) sugere que o narrador se considera um profeta de fatos ou eventos
- enigmáticos.
- contestáveis.
- imaginários.
- consumados.
- cotidianos.
4. (Unesp 2021)
“Neste jantar, a que os meus amigos deram o nome de banquete, em falta de outro melhor, reuni umas cinco pessoas, conquanto as notícias dissessem trinta e três (anos de Cristo), no intuito de lhe dar um aspecto simbólico.” (2° parágrafo)
No contexto em que se inserem, as orações sublinhadas expressam, respectivamente, ideia de
- condição e comparação.
- condição e finalidade.
- consequência e comparação.
- concessão e finalidade.
- concessão e consequência.
5. (Unesp 2021)
Para evitar a repetição de um verbo já mencionado, o narrador recorre à elipse de um verbo na frase
- “Pancrácio, que estava à espreita, entrou na sala, como um furacão, e veio a abraçar-me os pés.” (4° parágrafo)
- “Ouvi cabisbaixo; fiz outro discurso agradecendo, e entreguei a carta ao molecote.” (4° parágrafo)
- “Quando nasceste, eras um pirralho deste tamanho; hoje estás mais alto que eu.” (8° parágrafo)
- “Pancrácio aceitou tudo; aceitou até um peteleco que lhe dei no dia seguinte, por me não escovar bem as botas; efeitos da liberdade.” (13° parágrafo)
- “Ele continuava livre, eu de mau humor; eram dois estados naturais, quase divinos.” (13° parágrafo)
Texto: Questões 6 a 8
6. (Unesp 2021)
Depreende-se do poema que
- a ausência, uma vez incorporada, torna-se parte constitutiva do eu lírico.
- a ausência, convertida em falta, passa a suprir uma carência do eu lírico.
- a falta e a ausência, convertidas em instâncias internas, aliviam a solidão do eu lírico.
- a falta e a ausência, uma vez personificadas, tornam-se companheiras do eu lírico.
- a falta, uma vez convertida em ausência, passa a ser verbalizada pelo eu lírico.
7. (Unesp 2021)
Os três pronomes “a” do poema referem-se, respectivamente, a
- ausência, falta, ausência.
- ausência, ausência, falta.
- falta, falta, ausência.
- falta, ausência, ausência.
- falta, ausência, falta.
8. (Unesp 2021)
As palavras podem mudar de classe gramatical sem sofrer modificação na forma. A este processo de enriquecimento vocabular pela mudança de classe das palavras dá-se o nome de “derivação imprópria”.
(Celso Cunha. Gramática do português contemporâneo, 2013. Adaptado.)
No contexto do poema “Ausência”, observa-se um exemplo de derivação imprópria no verso
- “Hoje não a lastimo.”
- “A ausência é um estar em mim.”
- “que rio e danço e invento exclamações alegres,”
- “ninguém a rouba mais de mim.”
- “Por muito tempo achei que a ausência é falta.”
9. (Unesp 2021) Escritor refletido e cheio de recurso, a sua obra é uma das minas da literatura brasileira, até hoje, e embora não pareça, tem continuidades no Modernismo. Nossa iconografia imaginária, das mocinhas, dos índios, das florestas, deve aos seus livros muito da sua fixação social; de modo mais geral, para não encompridar a lista, a desenvoltura inventiva e brasileirizante da sua prosa ainda agora é capaz de inspirar
(Roberto Schwarz. Ao vencedor as batatas, 2000. Adaptado.)
O comentário refere-se ao escritor
- Raul Pompeia.
- Manuel Antônio de Almeida.
- José de Alencar.
- Tomás Antônio Gonzaga.
- Aluísio Azevedo.
Texto: Questões 10 a 12
10. (Unesp 2021)
De acordo com Pico della Mirandola
- a capacidade de autodeterminação caracteriza os homens.
- a ideia de livre-arbítrio acabou por se revelar ilusória.
- o convívio com a barbárie corrompeu a natureza humana.
- os homens acostumaram-se à condição de bestas.
- o progresso da humanidade passa invariavelmente pela barbárie.
11. (Unesp 2021)
Está empregado em sentido figurado o termo que qualifica o substantivo na expressão
- “sociedades modernas” (2o parágrafo).
- “lado escuro” (2° parágrafo).
- “escala industrial” (3° parágrafo).
- “famosa asserção” (1° parágrafo).
- “forças transcendentes” (2° parágrafo).
12. (Unesp 2021) Dêiticos: expressões linguísticas cuja interpretação depende da pessoa, do lugar e do momento em que são enunciadas. Por exemplo, “eu” designa a pessoa que fala “eu”. Expressões como “aqui”, “hoje” devem ser interpretadas em função de onde e em que momento se encontra o locutor, quando diz “aqui” e “hoje”.
(Ernani Terra. Leitura do texto literário, 2014. Adaptado.)
Verifica-se a ocorrência de dêitico no seguinte trecho:
- “O século da técnica e dos avanços espetaculares da ciência foi também o século dos massacres e do aparecimento da morte em escala industrial.” (3° parágrafo)
- “Diferentemente dos outros seres, o homem pode constituir a própria face e transitar pelos caminhos mais elevados, ou degenerar até o nível inferior das bestas.” (1° parágrafo)
- “A liberdade para forjar sua própria natureza é um dom que implica riscos.” (2° parágrafo)
- “Ao lado do racionalismo triunfante, sempre houve um grito de alerta quanto às trevas que rondavam as sociedades modernas.” (2° parágrafo)
- “Tudo se passa como se a partir de agora não pudéssemos mais esquecer da besta, que Pico della Mirandola via como uma das possibilidades de nossa natureza.” (3° parágrafo)