Unesp 2021-2: Português
Primeira Fase - Cursos das Áreas de Exatas e Humanidades
1. (Unesp 2021)
O cronista traça um retrato do gramático Marco Aurélio, evidenciando, sobretudo, a sua
- ambiguidade.
- informalidade.
- concisão.
- afetação.
- meticulosidade.
2. (Unesp 2021)
As modificações feitas pelo gramático nas expressões empregadas no prefácio e na dedicatória de sua obra manifestam seu desconforto
- com o sentido figurado da expressão inicialmente pensada para o prefácio e com o caráter trivial da expressão inicialmente pensada para a dedicatória.
- com o sentido figurado da expressão inicialmente pensada para o prefácio e com o sentido literal da expressão inicialmente pensada para a dedicatória.
- com o sentido literal da expressão inicialmente pensada para o prefácio e com o sentido figurado da expressão inicialmente pensada para a dedicatória.
- com o caráter trivial das expressões inicialmente pensadas para o prefácio e para a dedicatória.
- com o sentido literal da expressão inicialmente pensada para o prefácio e com o caráter trivial da expressão inicialmente pensada para a dedicatória.
3. (Unesp 2021)
Em “Professor, autor de um livro de filologia, cair na vulgaridade da expressão comum: ‘pálida homenagem’?” (8° parágrafo), o termo sublinhado está empregado na acepção de
- “lançar-se rapidamente; atirar-se, jogar-se”, como em “ela cair no colo da mãe”.
- “incorrer em erro, falta; incidir”, como em “durante o depoimento, cair em contradição”.
- “deixar-se enganar, ser vítima de logro”, como em “ele caiu no conto do vigário”.
- “criticar severamente; acusar”, como em “a imprensa cair em cima dos corruptos”.
- “entrar em determinado estado ou situação”, como em “durante o filme, cair no sono”.
4. (Unesp 2021)
O cronista narra uma série de fatos ocorridos no passado. Um fato anterior a esse tempo passado está indicado pela forma verbal sublinhada em
- “Eram duzentas e uma e, em um lance único, genial, destacou em relevo, ao alto da página ‘duzentas e uma palavras ao leitor’.” (6° parágrafo)
- “A obra seria, segundo o velho hábito, precedida de ‘duas palavras ao leitor’ e levaria, como demonstração de sua submissão intelectual, uma dedicatória.” (5° parágrafo)
- “A dedicatória, como todas as dedicatórias, seria a ‘pálida homenagem’ de seu talento ao espírito amigo que lhe ensinara a pensar...” (7° parágrafo)
- “E Marco Aurélio resolve meditar.” (4° parágrafo)
- “Leiam-na e verão como a coisa é bela.” (9° parágrafo)
5. (Unesp 2021)
Considerando-se o contexto histórico-social em que a canção foi composta, o verso “Vou pra rua e bebo a tempestade” (3ª estrofe) sugere a ideia de manifestações populares que ocorreram no Brasil por ocasião
- do Regime Civil-Militar.
- do fim do Estado Novo.
- da deposição de João Goulart.
- do Movimento Diretas Já.
- do Movimento Grevista dos Metalúrgicos do ABC.
6. (Unesp 2021)
Em “Inútil dormir que a dor não passa” (1ª estrofe), o termo sublinhado introduz uma oração que expressa, em relação à anterior, ideia de
- condição.
- consequência.
- concessão.
- proporção.
- explicação.
7. (Unesp 2021)
Observa-se rima entre palavras de classes gramaticais diferentes em
- “graça”/“passa” (1ª estrofe) e “regaço”/“faço” (2ª estrofe).
- “regaço”/“faço” (2ª estrofe) e “onde”/“longe” (3ª estrofe).
- “onde”/“longe” (3ª estrofe) e “cidade”/“tempestade” (3ª estrofe).
- “sentado”/“provado” (1ª estrofe) e “cansa”/“alcança” (1ª estrofe).
- “cansa”/“alcança” (1ª estrofe) e “graça”/“passa” (1ª estrofe).
8. (Unesp 2021)
No texto, o narrador
- sugere que a narração de eventos significativos não permite uma visão abrangente da vida.
- admite que sua narrativa sinuosa visa confundir e enganar o seu interlocutor.
- sugere que a narração de eventos significativos não cabe em uma narrativa linear.
- alega que sua narrativa linear busca conferir coerência e sentido a uma vida de desacertos.
- alega que uma narrativa sinuosa conduz a uma compreensão limitada da existência.
9. (Unesp 2021)
No trecho “O senhor é homem de pensar o dos outros como sendo o seu, não é criatura de pôr denúncia”, o narrador caracteriza seu interlocutor como
- desrespeitoso.
- distraído.
- presunçoso.
- indulgente.
- perseverante.
10. (Unesp 2021)
O evento histórico mencionado no texto está relacionado
- à Revolta da Chibata.
- à Revolta da Armada.
- ao Cangaço.
- ao Abolicionismo.
- ao Tenentismo.
11. (Unesp 2021)
Para a formação do neologismo “vivimento”, o narrador recorreu ao mesmo processo de formação de palavras observado em
- “desemendo”.
- “velhice”.
- “denúncia”.
- “reverte”.
- “adiante”.
12. (Unesp 2021)
Dupla negação: emprego conjugado de palavras negativas.
(Celso Pedro Luft. Abc da língua culta, 2010. Adaptado.)
Observa-se a ocorrência de dupla negação no trecho:
- “A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam.”
- “Mas não é por disfarçar, não pense.”
- “O senhor é homem de pensar o dos outros como sendo o seu, não é criatura de pôr denúncia.”
- “Agora, sou anta empoçada, ninguém me caça.”
- “De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa.”
13. (Unesp 2021)
O título da peça refere-se a importante conceito da teoria de
- Jean-Jacques Rousseau.
- Friedrich Nietzsche.
- Karl Marx.
- Max Weber.
- Jean-Paul Sartre.
14. (Unesp 2021)
O texto mostra-se crítico em relação ao conteúdo da seguinte citação:
- “O trabalho não é vergonha, é só uma maldição.”
- “O homem é o lobo do homem.”
- “O homem nasce livre, a sociedade o corrompe.”
- “O trabalho dignifica e enobrece o homem.”
- “Onde não há lei, não há liberdade.”
15. (Unesp 2021)
Considerado no contexto, constitui exemplo de eufemismo o verbo sublinhado no trecho
- “fizemos os canhões que vão nos apontar”.
- “não conhecemos a espuma do mar”.
- “Ninguém sabe nosso nome”.
- “A paga vem depois que a gente morre”.
- “fizemos a Bastilha onde fomos morar”.
16. (Unesp 2021)
A obra Prisão de Tiradentes (datada de 1914), do pintor brasileiro Antônio Parreiras (1860-1937), remete a evento histórico relacionado ao seguinte movimento literário brasileiro:
- Barroco.
- Arcadismo.
- Romantismo.
- Realismo.
- Modernismo.