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Unicamp 2025: Geografia

01. (UNICAMP 2025) Em termos cartográficos, o conceito de escala é fundamental para qualquer tipo de representação espacial, dado que toda visualização gráfica é elaborada com base em uma redução do mundo real. Dessa forma, dependendo da escala adotada, tem- -se, no mapa, uma generalização da informação, generalização esta que leva em conta o objetivo pretendido. A figura a seguir ilustra essa relação entre a escala adotada e o nível de generalização da informação no mapa.

Tendo em vista seu conhecimento sobre cartografia, informações do texto e a análise da figura, assinale a alternativa correta.

  1. Atlas escolares apresentam mapas com escala menor e pouca generalização. O objetivo dos mapas que figuram nesses atlas é a representação espacial de diferentes variáveis físico- -naturais, demográficas e socioeconômicas, acessíveis a um público bastante diversificado.
  2. Os mapas elaborados para estudos de impactos ambientais, estudos estes aplicados a projetos de infraestrutura, precisam ter escala maior e, consequentemente, menos generalização dos dados, pois a intervenção no território deve minimizar impactos ambientais.
  3. Atlas escolares apresentam mapas com escala maior e menos informação. O objetivo dos mapas que figuram nesses atlas é a representação espacial de diferentes variáveis (físico-naturais, demográficas e socioeconômicas) que sejam acessíveis a um público bastante especializado.
  4. Os mapas elaborados para estudos de impactos ambientais, estudos estes aplicados a projetos de infraestrutura, precisam ter escala menor e, consequentemente, mais informação, pois a intervenção no território deve minimizar impactos ambientais.

02. (UNICAMP 2025) Para além das guerras Rússia-Ucrânia e Israel-Palestina, estão em curso, em quase todos os continentes, conflitos que retratam mutações geopolíticas aceleradas. Há um movimento de redefinição de fronteiras até então reconhecidas pela comunidade internacional e, de certo modo, protegidas por um complexo arcabouço normativo. Na América Latina, por exemplo, a Venezuela reivindica da Guiana a região de Essequibo, cujo limite fronteiriço foi definido há 125 anos.

(Adaptado de https://www.courrierinternational.com/article/analyse-depuis-les-guerres- -en-ukraine-et-a-gaza-les-frontieres-ne-sont-plus-intangibles. Acesso em 06/06/2024.)

Tendo em vista seus conhecimentos e considerando o texto anterior, é correto dizer que a fronteira entre países é essencialmente

  1. geométrica: trata-se de uma linha demarcada por formas geográficas tais como muros, cercas ou vias de circulação.
  2. política: trata-se de uma zona definida por meio de disputas e acordos internacionais pelo direito de uso de um determinado território.
  3. natural: trata-se de uma linha demarcada por meio de marcos geográficos tais como rios, mares, lagos, geleiras e montanhas.
  4. técnica: trata-se de uma zona definida por tratados e convenções locais que protegem a soberania do Estado-nação.

03. (UNICAMP 2025) Originário do continente americano, o cacau pôde se difundir em regiões africanas com características naturais similares às encontradas na América do Sul, de tal modo que, na atualidade, o continente africano se tornou o maior produtor e exportador de cacau do mundo, sendo elo fundamental dos circuitos espaciais de produção, distribuição e consumo do chocolate no mundo.

Indique a principal região cacaueira do continente africano, associando-a às condições socioambientais de produção.

  1. África ocidental, na costa do Golfo da Guiné, em áreas de floresta equatorial-tropical; cultivo sob forte custo ecológico e colheita manual.
  2. África setentrional, na costa do Estreito de Gibraltar, em áreas de floresta mediterrânea; cultivo com manejo sustentável da floresta e colheita mecanizada.
  3. África ocidental, na costa do Golfo da Guiné, em áreas de floresta mediterrânea; cultivo com manejo sustentável da floresta e colheita mecanizada.
  4. África setentrional, na costa do Estreito de Gibraltar, em áreas de floresta equatorial-tropical; cultivo sob forte custo ecológico e colheita manual.

04. (UNICAMP 2025) Os escudos cristalinos são constituídos por rochas de idades pré- -cambrianas que foram soerguidas e expostas; essa estrutura geológica não sofreu deformação no Éon Fanerozoico (período geológico iniciado há 543 milhões de anos e que se estende até o presente). Suas áreas são exploradas em todo o mundo por concentrarem recursos naturais em grande escala.

A figura a seguir apresenta a extensão dos escudos cristalinos nos diferentes continentes

Os escudos cristalinos são formados por rochas

  1. ígneas e metamórficas; apresentam combustíveis fósseis, a exemplo de petróleo e gás, explorados pela indústria petroquímica.
  2. sedimentares; apresentam jazidas de combustíveis fósseis, a exemplo de petróleo e gás, jazidas estas exploradas pela indústria siderúrgica.
  3. ígneas e metamórficas; apresentam jazidas de minerais metálicos, explorados em larga escala pela indústria siderúrgica.
  4. sedimentares; apresentam jazidas de minerais metálicos e não metálicos, explorados pela indústria petroquímica.

Leia o texto e observe a figura a seguir para responder às questões 5 e 6.

Os meses de abril e maio de 2024 foram marcados tanto pela ocorrência de ondas de calor, que elevaram acima da média as temperaturas em estados das regiões Centro-Oeste, Sudeste e parte do Sul, quanto pela ocorrência de precipitações intensas e concentradas, que desencadearam alagamentos, inundações e movimentos gravitacionais de massa no Rio Grande do Sul. Essas regiões são marcadamente urbanizadas, abrigando grande contingente da população brasileira que vive em cidades, agora sujeitas à incidência de eventos extremos. Frente a esse cenário, são imprescindíveis, no enfrentamento dos problemas a curto, médio e longo prazos, as ações de planejamento territorial.

05. (UNICAMP 2025) Considerando os fenômenos meteorológicos atuantes no Brasil e tendo em vista as informações do texto e da figura anterior, pode-se afirmar que a ocorrência das

  1. precipitações extremas no período apresentado ficou restrita ao Rio Grande do Sul, pois a frente fria não avançou, por conta do bloqueio decorrente da Baixa Pressão, em direção ao interior do país.
  2. ondas de calor no período está associada a eventos de precipitação extrema, pois as Altas Pressões Atmosféricas dão origem às nuvens de tempestades que formam as frentes frias.
  3. precipitações extremas no período ocorreu no centro das áreas de Alta Pressão e de Baixa Pressão, sendo que nas bordas desses sistemas se formaram as ondas de calor com tempo seco e temperaturas altas.
  4. ondas de calor tem origem na formação de zonas de Alta Pressão; essas zonas, além de formarem tempo seco e, nesse caso, temperatura elevada, bloqueiam o avanço de frentes frias para o interior do país

06. (UNICAMP 2025) No contexto dos eventos extremos ligados às inundações, aos alagamentos e aos movimentos gravitacionais de massa nas grandes cidades e metrópoles brasileiras, é possível afirmar que são necessárias iniciativas de planejamento territorial com programas e metas de abrangência nacional. Tais iniciativas devem envolver, portanto, uma ação

  1. normativa, de responsabilidade do ente municipal que define e custeia as estratégias para enfrentar fenômenos urgentes; deve também se apoiar na Política Nacional de Proteção e Defesa Civil e nos indivíduos que se voluntariam.
  2. sistêmica, de responsabilidade dos três entes federativos, ação esta que dê conta de enfrentar os graves problemas urbano-ambientais do país; a participação popular e o cumprimento da função social da cidade são instrumentos importantes.
  3. pragmática, de responsabilidade dos entes estaduais e Distrito Federal; para a gestão metropolitana, esses entes contratam equipes técnico-científicas de organizações não governamentais, conforme previsto no Estatuto da Cidade.
  4. setorial, de responsabilidade do ente federal; esse ente, conforme estabelecido no Estatuto da Metrópole, prevê um orçamento destinado a possíveis deslocamentos massivos da população metropolitana a áreas rurais em curto prazo.

07. (UNICAMP 2025) O mar contém uma grande quantidade de recursos vivos e não vivos e, por isso, se torna cada vez mais um espaço de disputa no contexto global. O Estado brasileiro vem utilizando o termo “Amazônia Azul”, em analogia com “Amazônia Verde”, para, com isso, designar uma extensa faixa oceânica costeira do Atlântico Sul, de elevada importância para o país.

Essa faixa conta com grandes reservas de petróleo do pré-sal, elevada biodiversidade e outras riquezas naturais. A figura a seguir apresenta a compartimentação do espaço marítimo brasileiro.

Considerando o espaço marítimo brasileiro e tendo como referência o traçado da linha da costa, é correto afirmar que o Brasil tem

  1. o controle da plataforma continental estendida, mas não o direito exclusivo de exploração econômica dos recursos no limite do Mar Territorial. soberania de exploração de recursos em toda a extensão da
  2. área da plataforma continental, conforme os tratados internacionais sobre o Direito do Mar.
  3. o controle das águas em alto mar com a autorização das Nações Unidas (ONU), ampliando a exploração para além do limite da Zona Econômica Exclusiva (ZEE).
  4. soberania sobre a área do Mar Territorial e detém o direito de exploração e de uso dos recursos até o limite da Zona Econômica Exclusiva (ZEE).

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