Entradas e Bandeiras
Lista de 02 exercícios de História com gabarito sobre o tema Entradas e Bandeiras com questões de Vestibulares.
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Entradas e Bandeiras, Economia
1. (Enem 3ª Aplicação 2016) As camadas dirigentes paulistas na segunda metade do século XIX recorriam à história e à figura dos bandeirantes. Para os paulistas, desde o início da colonização, os habitantes de Piratininga (antigo nome de São Paulo) tinham sido responsáveis pel ampliação do território nacional, enriquecendo a metróple portuguesa com ouro e expandindo suas possessões. Graças à integração territorial que promoveram, os bandeirantes eram tidos ainda como fundadores da unidade nacional. Representavam a lealdade à província de São Paulo e ao Brasil
ABUD, K. M. Paulistas, uni-vos! Revista de História da Biblioteca Nacional. n, 34, 1 jul. 2008 (adaptado).
No período da história nacional analisado, a estratégia descrita tinha como objetivo
- promover o pioneirismo industrial pela substituição de importações.
- questionar o governo regencial após a descentralização administrativa.
- recuperar a hegemonia perdida com o fim da política do café com leite.
- aumentar a participação política em função da expansão cafeeira.
- legitimar o movimento abolicionista durante a crise do escravismo.
Entradas e Bandeiras
2. (Enem 2015) Iniciou-se em 1903 a introdução de obras de arte com representações de bandeirantes no acervo do Museu Paulista, mediante a aquisição de uma tela que homenageava o sertanista que comandara a destruição do Quilombo de Palmares. Essa aquisição, viabilizada por verba estadual, foi simultânea à emergência de uma interpretação histórica que apontava o fenômeno dosertanismo paulista como o elo decisivo entre a trajetória territorial do Brasil e de São Paulo, concepção essa que se consolidaria entre os historiadores ligados ao Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo ao longo das três primeiras décadas do século XX.
MARINS, P. C. G. Nas matas com pose de reis: a representação de bandeirantes e a tradição da retratística monárquica europeia. Revista do LEB, n. 44, fev. 2007.
A prática governamental descrita no texto, com a escolha dos temas das obras, tinha como propósito a construção de uma memória que
- afirmava a centralidade de um estado na política do país.
- resgatava a importância da resistência escrava na história brasileira.
- evidenciava a importância da produção artística no contexto regional.
- valorizava a saga histórica do povo na afirmação de uma memória social.
- destacava a presença do indígena no desbravamento do território colonial.