Albert Einstein 2023-2: Biologia
26. (Albert Einstein 2023-2) Um homem adulto foi atendido em um posto de saúde alegando que estava, provavelmente, com um berne (miíase) em suas costas. O exame inicial confirmou a suspeita e os procedimentos necessários foram realizados no paciente.
A relação ecológica entre o berne e o paciente é definida como
- comensalismo, em que o paciente é o comensal.
- predatismo, em que o berne é o predador.
- parasitismo, em que o paciente é o parasitado.
- competição interespecífica, em que o berne é o competidor.
- inquilinismo, em que o paciente é o hospedeiro.
Resposta: C
Resolução:
O parasitismo é uma relação ecológica entre dois organismos de espécies diferentes, em que um organismo, o parasita, se beneficia do outro, o hospedeiro, causando-lhe algum tipo de dano. No caso do berne, o parasita é um inseto que se alimenta dos tecidos vivos do hospedeiro, causando-lhe dor, inflamação e infecção.
As demais alternativas não são corretas. O comensalismo é uma relação ecológica em que um organismo se beneficia do outro, sem causar-lhe nenhum dano. O predatismo é uma relação ecológica em que um organismo se alimenta de outro, matando-o. A competição interespecífica é uma relação ecológica em que dois organismos da mesma espécie competem por um recurso limitado. O inquilinismo é uma relação ecológica em que um organismo vive no corpo ou no ambiente de outro organismo, sem causar-lhe nenhum dano.
Portanto, a resposta correta é a (c), parasitismo, em que o paciente é o parasitado.
Aqui está uma explicação mais detalhada da resposta:
O berne é um parasita do homem. Ele se alimenta dos tecidos vivos do hospedeiro, causando-lhe dor, inflamação e infecção. O homem é o hospedeiro do berne, pois é o organismo que é prejudicado pela relação.
O berne se beneficia da relação, pois obtém alimento e abrigo do homem. O homem é prejudicado pela relação, pois sofre danos físicos e psicológicos.
A relação entre o berne e o homem é um exemplo de parasitismo.
27. (Albert Einstein 2023-2) A figura ilustra um cloroplasto e as etapas fotoquímica (EFT) e química (EQ) do processo de fotossíntese.
Com relação às etapas EFT e EQ da fotossíntese, afirma-se que
- as enzimas atuam na EFT, mas não na EQ.
- a EFT é responsável pela quebra da molécula de água.
- a clorofila é energizada pela luz na EQ.
- a EFT produz monossacarídeos, como a glicose.
- a EFT e a EQ são dependentes diretamente da luz.
Resposta: B
Resolução: Na fotossíntese, a etapa fotoquímica (ou fotofosforilação cíclica) é responsável pela quebra da molécula de água. Essa etapa ocorre na membrana dos tilacoides das células vegetais e envolve a absorção de luz pelas clorofilas e outros pigmentos fotossintéticos.
Durante a etapa fotoquímica, a energia luminosa é capturada pelos pigmentos fotossintéticos e utilizada para a fotólise da água. A fotólise da água é a quebra da molécula de água (H2O) em íons de hidrogênio (H+), elétrons (e-), e oxigênio (O2). Os íons de hidrogênio e elétrons liberados na fotólise da água são utilizados para alimentar a cadeia de transporte de elétrons, que gera ATP (trifosfato de adenosina) e NADPH (nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato) para a próxima etapa da fotossíntese, a etapa química ou ciclo de Calvin.
A quebra da água durante a etapa fotoquímica é fundamental para a produção de energia e moléculas orgânicas na fotossíntese, uma vez que fornece os elétrons necessários para a formação de NADPH, que é um transportador de elétrons, e íons de hidrogênio que são usados na síntese de ATP. Além disso, o oxigênio liberado como subproduto da fotólise da água é liberado para a atmosfera e é um dos principais contribuintes para a produção de oxigênio na Terra.
28. (Albert Einstein 2023-2) Um cirurgião cardíaco diz que provavelmente salvou a vida de um bebê ao realizar uma operação inédita usando células-tronco da placenta. Massimo Caputo, do Bristol Heart Institute, no Reino Unido, usou um pioneiro “andaime” de células-tronco para corrigir o defeito cardíaco do bebê. Caputo injetou as células diretamente no coração do bebê, e elas, felizmente, regeneraram o músculo cardíaco danificado.
(bbc.com. Adaptado.)
As células-tronco citadas no texto foram obtidas em um banco de células-tronco placentárias humanas, portanto, não são células próprias do pequeno paciente receptor submetido ao tratamento. Essas células-tronco
- apresentam um número de cromossomos diferente do número de cromossomos das células do paciente receptor.
- possuem uma ploidia diferente das células existentes nos tecidos cardíacos do paciente receptor.
- apresentam genes exclusivamente maternos, por serem placentárias.
- promovem a diferenciação celular, apesar das diferenças genéticas entre os indivíduos.
- realizam os processos mitóticos e meióticos durante a multiplicação celular.
Resposta: D
Resolução: As células-tronco são células indiferenciadas que podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas. As células-tronco placentárias são um tipo de célula-tronco adulta que pode ser encontrada na placenta, um órgão que fornece nutrientes e oxigênio para o feto durante a gravidez.
As células-tronco placentárias são geneticamente semelhantes às células do feto, mas não são idênticas. Isso ocorre porque as células placentárias são formadas a partir de uma combinação de material genético do pai e da mãe.
Apesar das diferenças genéticas, as células-tronco placentárias podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, incluindo células cardíacas. Isso ocorre porque as células-tronco são capazes de se adaptar ao ambiente em que se encontram.
No caso do bebê submetido ao tratamento, as células-tronco placentárias foram injetadas diretamente no coração do bebê. Essas células foram capazes de se diferenciar em células cardíacas e regenerar o músculo cardíaco danificado.
29. (Albert Einstein 2023-2) A figura ilustra o processo de fluxo de gases (O2 e CO2) através de tecidos que delimitam os alvéolos e os capilares sanguíneos repletos de hemácias.
O processo ilustrado
- ocorre nos diversos tecidos, órgãos e sistemas do corpo humano.
- depende do transporte ativo de substâncias através dos envoltórios celulares.
- depende da participação de proteínas canal presentes nas membranas celulares.
- depende de hormônios capazes de iniciar o potencial de ação.
- ocorre por simples difusão devido a um gradiente de concentração.
Resposta: E
Resolução:
O processo ilustrado é a difusão de gases entre os alvéolos pulmonares e os capilares sanguíneos. A difusão é um processo passivo, que ocorre sem gasto de energia. Ela ocorre de acordo com um gradiente de concentração, ou seja, do local de maior concentração para o local de menor concentração.
No caso da respiração, o oxigênio (O2) é mais concentrado nos alvéolos pulmonares do que no sangue. Portanto, o O2 difunde-se dos alvéolos para o sangue. O dióxido de carbono (CO2) é mais concentrado no sangue do que nos alvéolos pulmonares. Portanto, o CO2 difunde-se do sangue para os alvéolos.
As demais alternativas não são corretas.
O processo ilustrado não ocorre nos diversos tecidos, órgãos e sistemas do corpo humano. Ele ocorre apenas nos pulmões, durante a respiração.
O processo ilustrado não depende do transporte ativo de substâncias através dos envoltórios celulares. O transporte ativo é um processo que ocorre contra um gradiente de concentração, e requer gasto de energia.
O processo ilustrado não depende da participação de proteínas canal presentes nas membranas celulares. As proteínas canal são proteínas que facilitam a difusão de substâncias através das membranas celulares. Elas não são necessárias para a difusão de gases.
O processo ilustrado não depende de hormônios capazes de iniciar o potencial de ação. O potencial de ação é um sinal elétrico que ocorre nas células nervosas. Ele não é necessário para a difusão de gases.
30. (Albert Einstein 2023-2) A cor da semente do trigo segue um padrão hereditário quantitativo ou poligênico no qual a presença de alelos dominantes intensifica a coloração avermelhada da semente. Os fenótipos observados nas sementes de trigo são: vermelho-escuro (VE), vermelho-médio (VM), vermelho (V), vermelho-claro (VC) e branco (B).
Considerando que dois pares de alelos, com segregação independente, são responsáveis pela manifestação desses fenótipos, o cruzamento entre duas plantas duplo heterozigotas (AaBb) gerará descendentes nos quais a proporção desses respectivos fenótipos (VE, VM, V, VC e B) será igual a
- 1 : 4 : 6 : 4 : 1.
- 1 : 2 : 2 : 2 : 1.
- 9 : 3 : 3 : 3 : 1.
- 3 : 1 : 3 :1 : 3.
- 1 : 3 : 3 : 3 : 1.
Resposta: A
Resolução: