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Idade Antiga

Lista de 20 exercícios de História com gabarito sobre o tema Idade Antiga com questões da UECE.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Idade Antiga.




01. (UECE 2021) Eclésia, Bulé, Areópago e Helieu eram

  1. órgãos da administração da República romana, anteriores à instituição do império por Otávio Augusto.
  2. formas de organização do exército romano, que contavam ainda com as centúrias e as legiões.
  3. órgãos responsáveis pela democracia ateniense, nos quais os eupátridas exerciam o seu poder.
  4. formas de organização do governo espartano, nas quais os esparciatas controlavam as funções públicas.

Resposta: C

Resolução: Eclésia, Bulé, Areópago e Helieu eram instituições políticas da democracia ateniense. A Eclésia era a Assembleia dos cidadãos, a Bulé era o conselho responsável pela administração cotidiana, o Areópago era um tribunal de justiça, e a Helieu era o tribunal popular. Esses órgãos permitiam que os cidadãos atenienses participassem da vida política

02. (UECE 2021)No século VIII a.C. os fenícios protagonizaram uma intensa movimentação no Mar Mediterrâneo ao lançarem seus navios para o alto mar, implementando uma rede de comercialização de ferro, vinho, azeite, ouro, cerâmica e escravos.

Os fenícios também são os responsáveis pela criação da

  1. literatura.
  2. escrita alfabética.
  3. roda.
  4. matemática.

Resposta: B

Resolução: Os fenícios são conhecidos por terem desenvolvido a escrita alfabética, que foi a base para os alfabetos utilizados pelas civilizações ocidentais posteriores. Este sistema simplificou a escrita ao usar símbolos para representar sons em vez de palavras ou ideias completas.

03. (UECE 2019) “Somos amantes da beleza sem extravagâncias e amantes da filosofia sem indolência. Usamos a riqueza mais como uma oportunidade para agir que como um motivo de vanglória; entre nós não há vergonha na pobreza, mas a maior vergonha é não fazer o possível para evitá-la. Ver-se-á em uma mesma pessoa ao mesmo tempo o interesse em atividades privadas e públicas, e em outros entre nós que dão atenção principalmente aos negócios não se verá falta de discernimento em assuntos políticos, pois olhamos o homem alheio às atividades públicas não como alguém que cuida apenas de seus próprios interesses, mas como um inútil; nós, cidadãos atenienses, decidimos as questões públicas por nós mesmos, ou pelo menos nos esforçamos por compreendê-las claramente, na crença de que não é o debate que é empecilho à ação, e sim o fato de não se estar esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da ação”.

TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso, Livro II, 40. Trad. de Mario da Gama Kury. Brasília, DF: Editora da Universidade de Brasília, 2001.

Considerando as teses sobre o surgimento da filosofia na Grécia, essa passagem do famoso discurso do legislador ateniense Péricles, no segundo ano da Guerra do Peloponeso, apresenta elementos que nos remetem à tese de

  1. John Burnet (1863-1928), para quem a filosofia nasce em completa ruptura com o pensamento tradicional grego, pois teria surgido nas novas cidades gregas na Costa da Ásia Menor – a Jônia.
  2. Jean-Pierre Vernant (1914-2007), que defende a relação entre o debate público, os discursos argumentativos na pólis grega e a elaboração da linguagem argumentativa na filosofia.
  3. Francis Cornford (1874-1943), de que há uma continuidade entre as representações religiosas tradicionais, transmitidas pela poesia grega e pelos rituais, e a primeira filosofia grega, na Jônia.
  4. Rodolfo Mondolfo (1877-1976), que situa exclusivamente no ato psíquico-intelectual da maravilha, no sentido do espanto, a causa e o início da filosofia como investigação sobre os fenômenos da natureza.

Resposta: B

Resolução: Jean-Pierre Vernant argumenta que a filosofia na Grécia surgiu a partir dos debates públicos e da elaboração de discursos argumentativos na pólis grega. O discurso de Péricles destaca a importância do debate e da participação política ativa, refletindo a ideia de Vernant sobre a relação entre a vida política grega e a filosofia

04. (UECE 2019) Os dois povos que foram os principais responsáveis pela construção da sociedade mesopotâmica foram os

  1. fenícios e os anatólios.
  2. gregos e os romanos.
  3. hititas e os egípcios.
  4. sumérios e os acadianos.

Resposta: D

Resolução: Os sumérios e os acadianos foram os dois povos principais responsáveis pela construção da sociedade mesopotâmica. Os sumérios estabeleceram as primeiras cidades-estado na região, e os acadianos, sob a liderança de Sargão, formaram o primeiro império da Mesopotâmia.

05. (UECE 2019) Se na Ética a Nicômaco Aristóteles visa encaminhar o indivíduo à felicidade, na Política ele tem por finalidade alcançar o bem comum, o bemviver. Por isso, ele compreende que a origem da polis está na necessidade natural do homem em buscar a felicidade. A comunidade natural mais incipiente é a família, na qual seus membros se unem para facilitar as atividades básicas de sobrevivência. E várias famílias se ligam para formar a aldeia. E as aldeias se juntam para instituir a polis.

Sobre isso, é correto afirmar que

  1. o homem não é naturalmente um animal político, mas é, por natureza, um membro da família.
  2. a polis não é uma noção artificial, mas natural, pois é o lugar do homem desenvolver as suas potencialidades em vista ao bem-viver.
  3. a felicidade do homem está nas condições que permitem sua sobrevivência no âmbito da família.
  4. a polis se constitui independente das famílias e das aldeias, pois é a única comunidade natural a que o homem pertence.

Resposta: B

Resolução: Aristóteles argumenta que a polis é uma comunidade natural que surge da necessidade humana de buscar a felicidade e desenvolver suas potencialidades. A polis permite ao homem viver bem, desenvolvendo suas capacidades em um ambiente de cooperação e participação política.

06. (UECE 2019) Sólon, no século VI a.C., procurou estabelecer leis que fossem justas e iguais para todos: redimensionou o poder através de um sistema capaz de garantir a justiça e diminuir o domínio dos aristocratas.

Essa reforma não foi bem-sucedida e Atenas foi palco de desordens sociais, o que possibilitou a adoção da tirania de

  1. Pisístrato.
  2. Temístocles.
  3. Péricles.
  4. Aristóteles.

Resposta: A

Resolução: Após as reformas de Sólon, que visavam diminuir o poder dos aristocratas e estabelecer leis mais justas, Atenas enfrentou desordens sociais. Esse cenário possibilitou a ascensão de Pisístrato, que instaurou a tirania, centralizando o poder em suas mãos e promovendo políticas públicas que beneficiaram os mais pobres

07. (UECE 2018) O código de Hamurabi é o mais famoso e orgânico código de leis existente, cujo significado não é o de uma medida legislativa, visto conter dúvidas a respeito da aplicação concreta de suas disposições nos veredictos judiciais. No que diz respeito a esse código, é correto afirmar que

  1. buscava demonstrar quão bem organizado e bem governado seria o reino sob o comando do monarca.
  2. precedia os veredictos judiciais, buscando promulgar novas disposições.
  3. tornava o rei dependente da tradição inaugurada por Ur-Nammu, fundador da terceira dinastia de Ur.
  4. considerava a possibilidade de uma medida legislativa ser um instrumento de debilidade da realeza.

Resposta: A

Resolução: O Código de Hamurabi foi uma coleção de leis elaboradas para mostrar a justiça e a ordem sob o governo de Hamurabi, rei da Babilônia. Ele demonstrava como o reino estava bem organizado e governado, servindo como um exemplo do poder e da sabedoria do monarca.

08. (UECE 2018) O Egito antigo ainda fascina o mundo graças a sua arte e escrita. Desde a Antiguidade, os estrangeiros notavam a variação entre a escrita esculpida ou pintada nos monumentos e a forma simplificada, cursiva. As diferentes escritas no Egito antigo eram as seguintes:

  1. siríaca, bérbere, babilônica e púnica.
  2. cuneiforme, hieroglífica, elamita e ugarítica.
  3. protossinaítica, cananeia, persa e luviana.
  4. hieroglífica, hierática, demótica e copta.

Resposta: D

Resolução: No Egito antigo, havia diferentes formas de escrita. A hieroglífica era usada principalmente em monumentos; a hierática, uma forma cursiva dos hieróglifos, era usada para registros administrativos e religiosos; a demótica, uma versão ainda mais simplificada, era usada para textos cotidianos; e a copta, uma adaptação do alfabeto grego com alguns caracteres demóticos, usada na era cristã

09. (UECE 2017) Plutarco atribuiu ao Tribuno da Plebe, Tibério Graco, o seguinte discurso dirigido aos pobres de Roma:

“As feras que atravessam os bosques da Itália têm cada uma seus abrigos e suas tocas; os que lutam e morrem pela defesa da Itália só têm o ar e luz e nenhuma outra coisa mais. Sem teto para se abrigar, eles vagueiam com seus filhos e suas mulheres. Os enganam seus generais quando, nas batalhas, os estimulam a combater pelos templos de seus deuses, pelas sepulturas de seus pais. Isto porque, de umgrande número de romanos, não há um só que tenha o seu altar doméstico nem seu jazigo familiar. Eles combatem e morrem para alimentar a opulência e o luxo de outros, e, quando dizem que são senhores de todo o mundo, eles não são donos sequer de um pedaço de terra”.

Apud Plutarco. Vidas Paralelas. Tomo VI. P.209-210. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraFor m.do?select_action=&co_obra=6712

Com essas palavras, o Tribuno Tibério Graco nos informa que Roma

  1. tinha uma organização social baseada numa justa distribuição da riqueza e era alicerçada pelo poderio militar.
  2. tinha uma sociedade baseada na tradição de culto aos antepassados e todos os romanos tinham sua terra e um lugar para cultuar seus entes.
  3. vivia sobre uma constante tensão social em função do apoio irrestrito dos pobres aos militares, já que estes garantiam ao povo a propriedade da terra, mesmo a contragosto dos latifundiários.
  4. possuía uma grande camada social desprovida de acesso à propriedade, contudo, era essa camada que garantia o sucesso militar e o poderio das elites romanas.

Resposta: D

Resolução: Tibério Graco destacava as dificuldades enfrentadas pelos pobres de Roma, que não possuíam terras próprias e viviam em condições precárias, mesmo sendo responsáveis pelo sucesso militar de Roma e, consequentemente, pelo poder e luxo das elites romanas. Sua fala denuncia a disparidade e injustiça social da época

10. (UECE 2016) Relacione corretamente os fatos históricos com seus respectivos períodos, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna I.

Coluna I

1. Revolução Industrial

2. Formação das monarquias nacionais

3. Criação da democracia

4. Reforma e Contrarreforma

Coluna II

( ) Idade Média

( ) Idade Moderna

( ) Idade Antiga

( ) Idade Contemporânea

A sequência correta, de cima para baixo, é:

A sequência correta, de cima para baixo, é:

  1. 3, 4, 2, 1.
  2. 1, 2, 4, 3.
  3. 2, 4, 3, 1.
  4. 4, 2, 1, 3.

Resposta: C

Resolução: 2. Formação das monarquias nacionais: Idade Média 4. Reforma e Contrarreforma: Idade Moderna 3. Criação da democracia: Idade Antiga 1. Revolução Industrial: Idade Contemporânea

11. (UECE 2015) O episódio da violência exercida por Sexto Tarquínio contra Lucrécia, mulher de Colatino, um dos nobres romanos, narra e celebra em tom comemorativo “a expulsão dos Tarquínios” como a libertação da tirania. Este evento marca

  1. o fim da monarquia em Roma.
  2. o início da estrutura gentílica romana.
  3. o estabelecimento das leis das XII Tábuas.
  4. a guerra contra os samnitas e o domínio da Itália central.

Resposta: A

Resolução: O evento narrado marca o fim da monarquia em Roma. A violência cometida por Sexto Tarquínio contra Lucrécia levou à revolta dos nobres romanos e à expulsão dos Tarquínios. Este evento é tradicionalmente considerado como o início da República Romana, substituindo a monarquia pelos conselhos e magistrados republicanos.

12. (UECE 2014) Esparta e Atenas têm inúmeras diferenças de origens culturais, econômicas, geográficas e sociais. Enquanto Atenas é mencionada por ter sido a pátria de grandes pensadores e filósofos, Esparta é conhecida historicamente por sua rígida formação militar que objetivava preparar soldados quase invencíveis que rejeitavam qualquer tipo de fraqueza. Contudo, Esparta e Atenas têm como característica comum

  1. a forma de governo.
  2. o fato de serem polis (cidades) da Grécia.
  3. a defesa da democracia.
  4. o repúdio à tirania.

Resposta: B

Resolução: Esparta e Atenas, apesar de suas inúmeras diferenças culturais, econômicas, sociais e políticas, compartilhavam a característica comum de serem polis (cidades-estado) da Grécia antiga. A polis era a unidade política e social central na Grécia, caracterizando-se por sua autonomia e estrutura própria.

13. (UECE 2015) O rei Sargão foi um conquistador cuja memória permaneceu nas lendas e narrativas dos povos mesopotâmicos. Dizia-se que ele havia sido abandonado pela mãe nas águas do Rio Eufrates em um cesto de juncos, e foi salvo pela deusa Ishtar e assim tornou-se o iniciador de um grande império. Sobre o rei Sargão é correto afirmar que

  1. destruiu a cidade de Ebla em 2300 a.C.
  2. inventou um tipo de escrita muito sofisticada.
  3. foi derrotado por Gilgamesh rei de Uruk.
  4. fez de Acádia a capital do seu império.

Resposta: D

Resolução: Sargão de Acádia, ou Sargão, o Grande, foi um dos primeiros governantes a criar um império multiétnico na Mesopotâmia. Ele fez de Acádia a capital do seu império, estabelecendo um modelo de governo centralizado que influenciou sucessores e outros impérios futuros.

14. (UECE 2015) “Eucrates, filho de Aristôtimos, do Pireu, fez a moção: Com a boa sorte do Povo de Atenas. Que os legisladores resolvam: se alguém se rebelar contra o Povo visando implantar a Tirania, ou juntar-se a conspiradores, ou se alguém atenta contra o Povo de Atenas ou contra a Democracia, em Atenas, se alguém cometeu algum destes crimes, quem o matar estará livre do processo(...).”

Lei Ateniense contra a Tirania, 337-6 a.C. FUNARI, P.P.A. Antiguidade Clássica: a história e a cultura a partir dos documentos. Campinas: Editora Unicamp, 2003. p.90.

A Lei Ateniense de 337-6 a.C contra a Tirania. insere-se na

  1. passagem da cidade independente para o estado imperial helenístico.
  2. fase em que as cidades gregas reforçavam sua autonomia e poder.
  3. busca ansiosa de consolidar o legítimo poder do soberano.
  4. conciliação das poleis gregas no decorrer do quarto século a.C.

Resposta: A

Resolução: A Lei Ateniense contra a Tirania de 337-6 a.C. insere-se no contexto de transição da cidade-estado (polis) independente para o estado imperial helenístico. Esse período foi marcado por tentativas de fortalecer a autonomia das cidades gregas em face das ameaças internas e externas, incluindo a tirania e a dominação de impérios como o Macedônio

15. (UECE 2014) “Todas as pessoas frequentavam o mercado e o teatro. Já a assembleia era reservada apenas aos que eram cidadãos – ou seja, homens livres descendentes de pessoas nascidas na cidade. O conselho e os tribunais eram reservados aos eleitos para suas funções, embora todo cidadão pudesse sê-lo. O estádio era frequentado por homens adultos e jovens com mais de doze anos que tivessem tempo livre para praticar esportes. Todos esses lugares ficavam na parte baixa da cidade, a ágora.”

VAN ACKER, Maria Teresa. Grécia: a vida cotidiana na cidade-Estado. São Paulo, Atual, 1994, p. 17.

De acordo com o excerto acima, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para o que se afirma nos itens a seguir.

( ) Na sociedade grega, todos os espaços da cidade-Estado – Pólis – eram de livre acesso a todos os seus cidadãos, não havendo restrição de participação deles nas instituições públicas.

( ) Apesar da proibição de frequentar o estádio, às mulheres era permitido participar da assembleia, do conselho e dos tribunais.

( ) O direito à cidadania era excludente, pois impedia que estrangeiros e seus descendentes, além das mulheres e escravos, participassem dos espaços de decisão da Pólis.

( ) Somente aos cidadãos era permitido usufruir das diversões, como ir ao estádio praticar esportes e assistir a espetáculos no teatro.

Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:

  1. V, V, F, F.
  2. F, V, F, V.
  3. V, F, V, F.
  4. F, V, V, F.

Resposta: C

Resolução: (V) Na sociedade grega, não todos os espaços da cidade-Estado eram de livre acesso a todos os cidadãos, com muitas restrições de participação nas instituições públicas. (F) Mulheres não tinham permissão para participar da assembleia, do conselho e dos tribunais. (V) O direito à cidadania era excludente, impedindo que estrangeiros, mulheres e escravos participassem dos espaços de decisão da Pólis. (F) Nem todos os cidadãos tinham acesso à

16. (UECE 2014) “[...] com seus 10 a 15 mil habitantes, a Pompeia dos anos 70 d.C. apresentava-se como uma cidadezinha provinciana enriquecida. Possuía uma agricultura desenvolvida, que alguns autores consideram capitalista devido à sua orientação para o mercado. No campo, predominavam fazendas escravistas voltadas para a produção de mercadorias, trigo, azeite e, principalmente, vinhos de diversas qualidades: populares, aromatizados, para aperitivo, medicinais, para citar apenas alguns. A criação de gado e a floricultura também eram praticadas no campo. As principais manufaturas encontravam-se concentradas no interior do recinto urbano: fábricas de cerâmica, construção civil, tinturarias, lavanderias, manufaturas têxteis e de confecções, de conservas de peixe e panificadoras. Embora não possamos falar em revolução industrial, não cabe dúvida que a urbanização ligava-se ao papel articulador do mercado numa economia baseada no consumo de massa.”

FUNARI, Pedro Paulo A. A vida quotidiana na Roma antiga. São Paulo: Annablume, 2003. p.54-55.

No fragmento acima, Pedro Paulo de Abreu Funari se refere a

  1. uma cidade medieval que vivenciou o lento processo de transição da economia rural e agrícola do feudalismo para uma economia urbana e mercantil da modernidade.
  2. uma cidade romana que viveu o seu apogeu no período do Império, com grande pujança econômica e desenvolvimento urbano grandioso, até sua destruição pela erupção vulcânica do monte Vesúvio.
  3. uma colônia inglesa na América que se desenvolveu autonomamente em relação a sua metrópole, praticando comércio com áreas vizinhas e diversificando suas atividades econômicas.
  4. uma cidade europeia que teve seu desenvolvimento econômico ligado ao processo de industrialização de manufaturas têxteis e de confecções desenvolvidas a partir da evolução técnica oportunizada pela revolução industrial moderna.

Resposta: B

Resolução: Pompeia era uma cidade romana que, durante o período do Império, desfrutou de grande pujança econômica e desenvolvimento urbano. A cidade era próspera e contava com uma agricultura desenvolvida, várias manufaturas e atividades econômicas diversificadas. Foi tragicamente destruída pela erupção do monte Vesúvio em 79 d.C.

17. (UECE 2014) Atente para o que é dito sobre a religiosidade nas sociedades do antigo oriente próximo. Em seguida, assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as afirmações falsas.

( ) Entre os persas, desenvolveu-se uma religião dualista, criada por Zoroastro, em que Aura-Mazda, deus do bem, e Ahriman, deus do mal, lutavam pelo domínio das ações humanas.

( ) Os egípcios acreditavam que, após a morte, a alma seria julgada por Anúbis e iria para o céu ou para o inferno, de acordo com suas ações na Terra.

( ) O faraó Amenófis IV promoveu uma revolução religiosa no Egito, estabelecendo o culto a um só deus, Aton, simbolizado pelo disco solar.

( ) A mumificação garantia a preservação do corpo após a morte, para o eventual retorno da alma após o julgamento no tribunal de Osíris.

( ) Os hebreus evoluíram de um monoteísmo ético para um panteísmo religioso.

A sequência correta, de cima para baixo, é:

  1. V, V, F, V, F.
  2. F, V, F, F, V.
  3. V, F, V, V, F.
  4. F, F, V, V, V.

Resposta: C

Resolução: (V) Entre os persas, desenvolveu-se uma religião dualista, criada por Zoroastro, em que Aura-Mazda (deus do bem) e Ahriman (deus do mal) lutavam pelo domínio das ações humanas. (F) Os egípcios acreditavam que, após a morte, a alma seria julgada por Osíris (não Anúbis) e iria para o além de acordo com suas ações na Terra. (V) O faraó Amenófis IV (ou Akhenaton) promoveu uma revolução religiosa no Egito, estabelecendo o culto a um só deus, Aton

18. (UECE 2014) Assinale a opção que corresponde à razão da forte oposição dos oficiais gregos a Alexandre o Grande, não obstante sua breve vida.

  1. A organização de uma nova expedição para conquistar a Índia, mesmo com o exército cansado e esgotado.
  2. O inconformismo dos vários comandantes e da população grega em geral com a destruição brutal de Tebas.
  3. O casamento do imperador com uma mulher estrangeira que seguia uma religião desprezada pela população grega.
  4. A imposição de um poder monárquico absolutista e a divinização da própria figura do imperador.

Resposta: D

Resolução: Alexandre o Grande enfrentou forte oposição dos oficiais gregos devido à imposição de um poder monárquico absolutista e à divinização de sua própria figura como imperador. Essas práticas eram contrárias às tradições gregas de governo mais participativo e igualitário.

19. (UECE 2013) Na Grécia antiga, entre os séculos VI e VII a.C., verificou-se o declínio dos genos e a expansão de um pequeno grupo de proprietários que dominava as terras mais férteis. Sobre esse período, é correto afirmar-se que nele ocorreu

  1. o nascimento das primeiras cidades-estado e a concentração das atividades agrícolas.
  2. o declínio da sociedade grega e a fragmentação da produção agrícola.
  3. uma ampla distribuição de terras férteis aos pequenos proprietários.
  4. o fortalecimento da pequena produção rural familiar.

Resposta: A

Resolução: No período entre os séculos VI e VII a.C., o declínio dos genos (clãs) levou ao nascimento das primeiras cidades-estado (polis) e à concentração das atividades agrícolas nas mãos de um pequeno grupo de proprietários que dominava as terras mais férteis.

20. (UECE 2013) Sobre a educação em Esparta, pode-se afirmar corretamente que

  1. a sociedade espartana estava voltada essencialmente para o desenvolvimento das artes e cultura.
  2. a formação educacional dos espartanos tinha como principio básico o pacifismo.
  3. a educação em Esparta tinha características profundamente militarizadas.
  4. a sociedade espartana adotava a religião como eixo central da sua organização social.

Resposta: C

Resolução: A sociedade espartana era conhecida por seu foco na educação militar. Os jovens espartanos eram treinados desde a infância para serem soldados, com uma educação rigorosa e disciplinada que valorizava a força física, a obediência e as habilidades de combate.

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