Brasil Colônia
Lista de 19 exercícios de História com gabarito sobre o tema Brasil Colônia com questões da Unesp.
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01. (UFRR 2019) Entre 1750 e 1777, a administração portuguesa viveu o chamado “Período Pombalino” sobre o qual podemos afirmar CORRETAMENTE que:
- decretando aumento de impostos, o Marquês de Pombal foi o responsável direto pelo surgimento de revoltas na colônia portuguesa, como a Batalha dos Guararapes e a revolta dos Alfaiates.
- como iluminista, o Marquês de Pombal pulverizou o absolutismo português com medidas descentralizadoras, motivo pelo qual foi posteriormente destituído do cargo pouco depois de assumir.
- o período foi marcado pela concórdia entre a Coroa e setores da Igreja Católica como a Ordem Jesuítica, responsáveis por tarefas de colonização na América.
- déspota Esclarecido, o Marquês de Pombal buscou modernizar a administração e a economia portuguesa, com medidas como a extinção das capitanias hereditárias e a criação de companhias de comércio exclusivas para o Grão Pará e o Maranhão.
- o impedimento da produção de bens industrializados na colônia portuguesa foi uma das medidas mais controversas do Período Pombalino.
02. (UFRR 2019) Para garantir lucro e controle da exploração ao Império Português, foi se definindo a plantation, sistema que caracterizou a produção de diversos bens na colônia e estendeu reflexos para a toda a história da economia brasileira.
Entre as alternativas a seguir, assinale a única que NÃO pode ser apontada como permanência histórica decorrente desse sistema.
- O emprego de mão de obra escrava, semiescrava ou em condição análoga a de escravo.
- Alta concentração de terras para poucos proprietários, mantendo o latifúndio.
- A valorização histórica da monocultura: cana-deaçúcar, café, soja.
- O Brasil prioriza, historicamente, a produção de bens de consumo voltada para o mercado interno.
- A dependência do mercado externo para produção e venda de commodities.
03. (UFRR 2019) Pessoas de diversas ocupações profissionais foram implicadas na investigação do que ficou conhecido como Conjuração ou Inconfidência Mineira.
Considerando este evento político que marca o fim do século XVIII na colônia portuguesa, leia as alternativas a seguir e assinale a INCORRETA:
- Os conjurados eram influenciados por ideias de cunho iluminista que já circulavam pela Europa, como o questionamento à centralização e absolutismo monárquico.
- Foi um grande movimento armado, liderado por garimpeiros que pretendiam libertar a região aurífera dos altos impostos e do controle exercido pela Coroa Portuguesa.
- Intelectuais, clérigos e comerciantes participaram do movimento, que é considerado uma manifestação política da elite colonial contra a Coroa Portuguesa.
- Uma importante causa da conspiração era a quantidade de impostos cobrados pelas atividades na região mineradora num momento de declínio da produção.
- A investigação começou a partir da delação de um dos envolvidos, Joaquim Silvério dos Reis, em troca de benefícios da Coroa.
04. (UFRR 2018) Durante o período colonial, algumas atividades econômicas foram responsáveis por um processo de interiorização que alargou os domínios portugueses na América para além do Tratado de Tordesilhas. Assinale a alternativa que se refere CORRETAMENTE a essas atividades.
- O bandeirismo foi um tipo de atividade econômica exercida com exclusividade por fidalgos portugueses que viram na apreensão dos nativos e na busca por minérios, uma forma de alargar as fronteiras.
- Durante o período colonial a pecuária ficou restrita ao litoral, dando suporte à atividade canavieira
- A busca pelas drogas do sertão foi incessante durante o século XVI e marcou a expansão territorial portuguesa rumo ao sul, enquanto as bandeiras de resgate marcaram a apreensão de indígenas no centro oeste e levaram à descoberta do ouro.
- As bandeiras de contrato, prospecção e resgate, bem como a criação de gado e a busca por produtos exóticos com grande apelo no mercado europeu, foram atividades econômicas diretamente relacionadas ao alargamento das fronteiras do império português na América.
- Voltada para o comércio intercontinental e marcada pela produção canavieira, a economia colonial não esteve diretamente relacionada com o alargamento das fronteiras.
05. (UFRR 2016) No tempo em que o negro era escravo
E o branco era senhor
Tanta coisa se escondia
Assim como angu quente no tacho
Tem sempre carne por debaixo
O negro dava duro e tudo se escondia
Um valor noutro valor
(Sérgio Ricardo)
Este verso se reporta à sociedade brasileira constituída de senhores e escravos que existiu no Brasil até a abolição da escravatura em 1888. Nele o autor denuncia que os valores socioculturais dos negros eram ocultados para dar vida aos valores da sociedade “branca”.
EM RELAÇÃO À HISTÓRIA DO BRASIL, O PENSAMENTO DO POETA:
- só encontra veracidade nas atitudes dos escravos, porque eles tinham o que ocultar, pois frequentemente, para se vingarem de seus senhores, agiam fazendo serviços mal feitos, às vezes se rebelando e até fugindo para se organizarem em quilombos.
- não tem sentido, pois se tratava de uma sociedade bem definida que não tinha nada a ocultar: de um lado o senhor e do outro o escravo;
- não procede porque os negros não tinham valores próprios para que os valores brancos pudessem esconder diferenças;
- só se justifica pelo fato de o escravo trabalhar duro e não receber salário;
- expõe uma organização social montada sobre relações que escondiam desigualdades, construída para satisfazer os interesses e valores de uma sociedade “branca”, onde o escravo, à disposição de seu senhor era explorado das mais diversas formas;
06. (UFRR 2016)
A imagem Acima Caracteriza
- a estrutura socioeconômica que se destacou na história do Nordeste brasileiro no período colonial;
- a estrutura socioeconômica que se sobressaiu na história do Brasil imperial;
- a estrutura socioeconômica brasileira predominante até a República Velha;
- a estrutura socioeconômica brasileira que predominou tanto na produção de açúcar no período colonial quanto na produção do café no período Imperial;
- a estrutura socioeconômica da primeira atividade econômica realizada pelos portugueses em solo brasileiro.
07. (UFRR 2015) “Quando eu era criança a vida era cheia de vida. Aí apareceu o karaíva com espingardas de um cano e de dois canos. E pum! Mandava tiro nos bichos. Matava por matar, para acertar pontaria. E as caças foram sumindo sem deixar rastros. E sem dizer uma palavra ao índio, amigo da bicharada. E vieram outros brancos. E derrubaram manadas de árvores e tocaram fogo nelas. Destruíram as fruteiras da criação do Paaba. E caça ficou com fome, peixes com fome, pássaros com fome, a terra com fome. E toda ecologia começou a morrer de fome. Doença botou tristeza nas costas dos índios e barriga do nosso povo morreu, cabeça de índio ficou variada e índio começou a morrer de fome. E de doença. E de tiro. E de desgosto” (MONTANA, Vilela. Os bravos de Oixi: índios em luta pela vida. Petrópolis: Vozes, 1994. p. 16).
A fala acima, do pajé Moriá, expressa a visão do índio que habita a região da Terra Indígena Raposa-Serra do Sol no que se refere à chegada do “homem branco” (karaíva).
Sobre o processo de colonização e ocupação de Roraima é INCORRETO afirmar:
- com a chegada do homem branco, as sociedades indígenas que, aqui, viviam passaram a ter contato com novos equipamentos, como a arma de fogo, que afetou as condições de vida dos indígenas quando geraram impactos sobre a fauna; outra modificação foi uma nova relação, como empregados nas fazendas de gado, como vaqueiros, porém, nem sempre recebiam pagamentos pelo trabalho, situação que gerou vários conflitos;
- o sistema de aldeamentos funcionou no primeiro período da colonização do vale do rio Branco, onde as regras impostas aos colonizados – os índios – eram duras e injustas, gerando revoltas, como a Revolta da paria do Sangue, que teve como líder um macuxi;
- já no século XX, o governo local passa a promover a colonização do Território Federal de Roraima, com a organização de colônias agrícolas e núcleos coloniais, incentivando o movimento migratório, principalmente, de nordestinos;
- os territórios tradicionais dos índios no vale do rio Branco foram ocupados por fazendeiros que criavam gado, originando a afirmação: a ocupação pela pata do boi. O gado produzido na região era comercializado com Manaus em troca de gêneros de primeira necessidade;
- a construção de fortes e fortalezas foi a primeira forma de ocupar o território e marcar a presença portuguesa na região que, preocupados com as fronteiras com a Espanha, construíram o forte São Joaquim, o segundo da Amazônia, logo após a construção do Forte Presépio.
08. (UFRR 2015) “No Rio Branco sou vida, sou aruanã, sou canaimé, mapinguari, yakoana, Pajé waymiri. No meu sangue o gosto de açaí” (“Sou”, Zeca Preto).
Esses primeiros habitantes do Brasil sofreram com a chegada dos europeus. De acordo com os registros deixados por viajantes e missionários, a partir de meados do século XVI, ocorreu uma dizimação da população indígena, que se agravou nos séculos seguintes. Os fatores que mais contribuíram para essa redução populacional indígena foram:
- a prisão e a venda do índio para trabalhar nas minas de prata na Serra do Salitre;
- as doenças trazidas pelos europeus, os maus tratos e o trabalho escravo que os índios foram submetidos;
- os conflitos permanentes entre as tribos indígenas, afastou definitivamente grupos nativos que seguiram para outros continentes;
- a guerra entre os grupos canibais, os ritos comandados por pajés e xamãns e a crueldade incentivada, inclusive, pelas mulheres mais velhas da tribo;
- a exploração do trabalho indígena ocorreu de maneira pouco intensa, com incentivo dos dominantes e a reprovação dos padres jesuítas.
09. (UFRR 2014) Sobre os atos administrativos realizados após a mudança da família real para o Brasil, é incorreto afirmar:
“Depois de 54 dias no mar, em 22 de janeiro de 1808, o Príncipe Real atracou em Salvador – onde se quedaria por um mês, seguindo depois para o Rio de Janeiro. Atrás dele e aos poucos, foram chegando os outros navios. A situação era inesperada, assim como imprevisível era a novidade de uma corte migrada e aportada em sua colônia.”
(SCHWARCZ, Lilia Moritz. O dia em que Portugal fugiu para Brasil. In: Revista de História. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional. Ano 1. Julho de 2005. p.27).
- O governo das colônias e das possessões insulares coube exclusivamente ao rei e aos seus ministros no Rio de Janeiro, fato que causou descontentamento aos governadores do Reino.
- A jurisdição imposta abrangia todas as capitanias brasileiras, mas suas atividades ficaram concentradas na capital, no Rio de Janeiro.
- Erigiu-se o Tribunal da Mesa do Desembargo que se ocupava dos assuntos religiosos, pertinentes à Coroa por força do padroado.
- Os cargos mais importantes, ligados às secretarias de Estado, permaneceram nas mãos das pessoas tituladas que acompanhavam a família real.
- Novos empregos foram oferecidos às pessoas nascidas no Brasil, em várias repartições e instituições, favorecendo as elites letradas e a população de bacharéis.
10. (UFRR 2013) A fotografia abaixo mostra um interessante retrato do Brasil Colônia: uma mucama carregando
- os escravos negros após a Lei da Abolição, adentraram ao universo cultural estabelecido pela sociedade branca e se tornaram independentes dos mecanismos de controle social dos antigos senhores;
- como forma de resistência, os escravos negros que estavam em território brasileiro, construíram cultura, religião e costumes unificados, já que eram todos provenientes de Angola;
- a condição do escravo negro como simples instrumento de trabalho para lavrar a terra impossibilitou a construção de relações sociais diferenciadas, como, por exemplo, o aprendizado de outros ofícios e a prática de suas atividades culturais;
- os escravos negros marcaram a história do Brasil pela resistência. São exemplos dessa rebeldia as diversas fugas, a prática de valores culturais, assassinatos de feitores, formação de quilombos, rebeliões diversas, destacando-se entre elas a Revolta dos Malês, na Bahia, em 1835;
- entre os escravos negros, formas de comunicação e sociabilidade alternativas foram, totalmente, eliminadas pelo uso constante da violência e vigilância dos senhores.
11. (UFRR 2013) “Napë (homem branco) não quer preservar a natureza, cuidar da terra. Só quer destruir, tirar riqueza da floresta, negociar madeira pra país onde não tem. E ainda tem problema de biopirataria e garimpeiro(...) Mataram meu povo por conta de ouro e diamante. Querem fazer brinco de pedra pras mulheres deles ficarem bonitas e enfeitar a casa, enfeitar loja, enfeitar tudo...”
Davi Kopenawa Yanomami, liderança indígena internacionalmente conhecida por lutar pelos direitos do povo Yanomami, que habita a região entre os Estados de Roraima, Amazonas e a fronteira com a Venezuela.
Revista Trip, Ano 26, julho 2012, n. 212. O trecho acima pode ser utilizado para compreender a exploração sofrida pelos povos indígenas desde o período pré-colonial até o momento presente. Sobre esse período da História do Brasil, é correto afirmar que:
- entre as características do período pré-colonial, destaca-se a montagem de estabelecimentos provisórios em diferentes lugares da costa do país, onde eram amontoadas as toras de pau-brasil, para serem exportadas para a Europa;
- a primeira forma de exploração econômica exercida pelos colonizadores e a dominação cultural e religiosa difundida pelo território brasileiro são, respectivamente, a atividade agrícola e a submissão dos índios por meio da catequização;
- o contato amistoso entre não-índios e índios foi preservado pela Igreja, que sempre respeitou a cultura indígena por meio da catequese e pelos colonos, que escravizaram somente o africano na atividade produtiva de exportação;
- os portugueses chegaram ao território, depois denominado Brasil, em 1500, mas a administração da terra somente foi organizada em 1549. Isso ocorreu porque os franceses, aliados aos espanhóis, controlavam os diferentes povos indígenas ao longo do litoral bem como as feitorias da costa sulatlântica;
- a expedição de Pedro Álvares Cabral, em 1500, expressou a subordinação da Coroa portuguesa à Igreja Católica, já evidenciada quando o Papa estabeleceu a partilha do Mundo Novo, em 1494, através do tratado de Tordesilhas.
12. (UFRR 2012) A palavra Liberdade
vive na boca de todos:
quem não a proclama aos gritos
murmura-a em tímido sopro.
(Cecília Meireles. Romanceiro da Inconfidência)
No final do século XVIII, na mais rica das colônias portuguesa, aconteceram dois movimentos sociais que contestaram o poder de Portugal: nas Minas Gerais, a Conjuração Mineira, e, na Bahia, a Conjuração dos Alfaiates, que questionaram a dominação política e econômica da metrópole. Sobre elas é INCORRETO afirmar;
- ambos os movimentos tinham um caráter radical, pois pregavam a expulsão de todos os portugueses do Brasil e o fim da escravidão;
- o movimento mineiro foi fortemente marcado pela participação das elites coloniais;
- as duas revoltas foram inspiradas pela idéias do Iluminismo e pela independência dos Estados Unidos da América;
- os revoltosos mineiros não pregavam o fim da escravidão, já para os baianos esta era uma das questões centrais;
- um aspecto que diferencia a Conjuração dos Alfaiates da Conjuração Mineira foi que na primeira houve uma grande participação popular.
13. (UFRR 2013) “A partir de 1657, com a fundação da missão dos jesuítas no rio Negro, a ocupação lusitana, baseada no trabalho das ordens religiosas, teve início efetivo. O trabalho segue intenso até 1750, culminando com a assinatura do tratado de Madrid e a ascensão ao poder do Marquês de Pombal.”
SOUZA, Marcio. História da Amazônia. Manaus: Valer, 2009. p. 115.
De acordo com o período abordado, é incorreto afirmar que:
- para obter maior conhecimento sobre o norte do Brasil, os portugueses enviaram expedições exploratórias para a Amazônia, no século XVIII, chefiadas por Alexandre Rodrigues Ferreira e por Koch-Grunberg;
- Marquês de Pombal, ao assumir o poder em Portugal, expulsou os jesuítas, passou a administrar como déspota esclarecido e incentivou o comércio na região amazônica;
- os portugueses, interessados na posse e controle da região amazônica, assinaram o Tratado de Madrid e mandaram construir o forte São Joaquim do Rio Branco, para assegurar a posse local;
- a catequese foi importante meio de manter o controle na região amazônica em vista dos crescentes interesses franceses, holandeses e espanhóis;
- os portugueses, interessados em aumentar o comércio das drogas do sertão, intensificaram a navegação fluvial entre Mato Grosso e Pará e criaram a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e do Maranhão.
14. (UFRR 2011) A primeira cultura destinada ao mercado externo, produzida no Brasil, obteve seu maior desenvolvimento no litoral devido a sua posição geográfica, mais próxima da Europa, ou seja, do mercado consumidor. Esse desenvolvimento deveu-se, também, por serem as terras agrícolas drenadas por rios de pequeno volume de água e de pequena profundidade, fazendo com que, por capilaridade, os solos cultivados nas suas margens e nas proximidades do leito fossem umidificados naturalmente. Qual foi essa cultura e em que região ela se desenvolveu?
- O pau-brasil no Nordeste brasileiro;
- A cana-de-açúcar no Nordeste brasileiro;
- O algodão no semiárido nordestino;
- O cacau no Recôncavo Baiano;
- O café no Sudeste brasileiro.
15. (UFRR 2011) A diversidade regional caracterizou a vida econômica do Brasil colonial. Nesse período:
I. A cana de açúcar, o fumo e o gado podem ser considerados os principais produtos da economia colonial.
II. A borracha ganha importância no mercado internacional e o Brasil torna-se um grande produtor e exportador.
III. A atividade extrativista desenvolvida na Amazônia foi importante, porque garantiu a ocupação da região.
IV. Foi o rebanho criado no Mato Grosso, Santa Catarina e Rio Grande do Sul que impulsionou o desenvolvimento das manufaturas
Das assertivas acima, estão CORRETAS:
- I e III
- I, III e IV
- II e III
- I, II e IV
- Todas
16. (UFRR 2011) Em março de 1808, a família real portuguesa aportou no Brasil, acompanhada por um séquito de mais ou menos 15 mil pessoas. Esse fato mudou totalmente o rumo da então Colônia Portuguesa.
Sobre as mudanças ocorridas, é correto afirmar que:
- Dona Maria I, como rainha-mãe, exigiu que as ruas fossem todas calçadas e fotografadas.
- Dentre outras medidas importantes, Dom João criou a Imprensa Régia e promoveu a Abertura dos Portos às Nações Amigas.
- A primeira providência tomada foi a construção de um castelo no qual houvesse uma ala para a biblioteca real, na região do Jardim Botânico.
- D. João tratou logo de arranjar uma residência que tivesse uma cozinha digna de um rei.
- A corte exigiu que todas as casas tivessem ao menos dois banheiros internos de uso doméstico.
17. (UFRR 2010) Sobre a atuação de D. João VI no Brasil colônia é INCORRETO afirmar que:
- Participou das expedições que demarcaram todas as novas fronteiras do norte e oeste do Brasil
- Promoveu a vinda de artistas e da Real Biblioteca.
- Liberou as atividades manufatureiras da colônia
- Abriu os portos ao comércio exterior
- Incentivou as expedições científicas
18. (UFRR 2009) Este ano comemoramos os duzentos anos da vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil. Para muitos historiadores, o ano de 1808 marca o início de uma fase de mudanças nas relações entre Portugal e sua mais importante colônia, que culminariam com a Independência em 1822. Sobre do estabelecimento da Corte Portuguesa no Brasil, podemos afirmar que:
- Foi liberada a produção de manufaturas no Brasil, o que possibilitou o crescimento do comércio com os países vizinhos latino-americanos.
- Foi consequência da necessidade do governo Joanino de privilegiar os interesses dos grandes comerciantes franceses e ingleses.
- A Abertura dos Portos Brasileiros rompeu com o monopólio comercial lusitano e fortaleceu os grandes proprietários brasileiros.
- A forte presença inglesa no processo contribuiu bastante nas lutas que eram travadas contra a escravidão e o tráfico negreiro.
- O ganho econômico não foi significativo frente às despesas decorrentes do deslocamento da Corte para o Rio de Janeiro.
19. (UFRR 2009) “Não é gente matriculada nos livros de Vossa Majest ade, não recebem saldo, nem ajuda de pano, ou de munição. São umas agregações que fazemos, alguns de nós, entrando cada um com seus servos de armas que têm. (...) [para] adquirir o tapuia gentio-bravo e comedor de carne humana, para o reduzir para o conhecimento da urbana humanidade e humana sociedade. (...) em vão trabalha quem os quer fazer anjos, antes de os fazer homens (...)”.
O relato acima é trechos de uma Carta de Domingos Jorge Velho datada de 15 de julho de 1694, enviada ao monarca português.
(ENNES, Ernesto apud MONTELLATO, Andréa Rodrigues Dias. História Temática: diversidade cultural e conflitos. 6ª série. São Paulo: Scipione, 2000, p. 98).
Observe o texto acima e marque o item VERDADEIRO:
- Domingos Jorge Velho foi um dos principais bandeirantes do Brasil, atuou em vários estados do Nordeste: Bahia, Pernambuco, Piauí, Paraíba, Ceará e foi tido como o comandante da expedição que destruiu o Quilombo dos Palmares;
- Estas expedições dos bandeirantes tinham como objetivo predominante captura r os indígenas, procurar por pedras e metais preciosos e descobrir novas terras para o Rei de Portugal;
- Os bandeirantes paulistas tinham por objetivo colonizar as terras e civilizar os indígenas, dando - lhes uma vida digna como trabalhadores urbanos.
- O único objetivo dos bandeirantes era lutar com indígenas rebeldes e escravos fugitivos;
- Os bandeirantes apesar de não receberem ajuda financeira do Rei, precisavam enviar-lhe cartas como esta, solicitando permissão para executar as expedições.